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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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SECURITIZAÇÃO 6f2i5w

Projeto autoriza Prefeitura de Americana a vender créditos que tem a receber; total é de R$ 1,2 bilhão 40i2p

Caso a propositura seja aprovada e a istração opte por vender os créditos a receber, o valor a ser pago pelo investidor será menor que o total

Por Gabriel Pitor

06 de junho de 2025, às 07h29

Atualmente, a istração tem R$ 1,2 bilhão a cobrar de devedores - Foto: Leonardo Matos/Liberal

Um projeto de lei protocolado na Câmara de Americana nesta quinta-feira (5) quer autorizar a prefeitura a vender créditos que tem a receber para a iniciativa privada ou para um fundo de investimento.

Atualmente, a istração tem R$ 1,2 bilhão a cobrar de devedores, mas caso a propositura seja aprovada e ela opte por vender as dívidas, o valor que irá receber do investidor será menor.

Esse procedimento é conhecido como “securitização da dívida” e é regulamentado por uma lei de autoria do ex-senador José Serra, sancionada em julho de 2024 pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quando uma pessoa física ou jurídica deixa de pagar um compromisso com a prefeitura — pode ser tributário ou não —, o valor é inscrito como dívida ativa. Isso faz com que a pessoa seja reconhecida como devedora para o Executivo, que a a fazer cobranças extrajudiciais e judiciais, com juros e multas.

Em Americana, a istração calcula que atualmente tem a receber, considerando todas as dívidas ativas somadas, R$ 1,2 bilhão.

Valores p5066

O projeto, se aprovado, autorizaria a prefeitura a vender esses títulos de crédito para a iniciativa privada ou para um fundo de investimento, mas a um preço menor que R$ 1,2 bilhão. Ou seja, ela abriria mão de receber o valor total (deságio) para receber apenas uma porcentagem garantida e a curto prazo.

Após a venda, o investidor aria a operacionalizar as cobranças e assumiria o risco. Se todos os devedores quitassem, ele iria receber mais do que pagou ao comprar a dívida (portanto, teria lucro). Caso contrário, a prejuízo da inadimplência ficaria para ele — o município seria isento de responsabilidade.

Embora os créditos a receber assem a ser operacionalizados pelo comprador, as cobranças judiciais e extrajudiciais seguiriam sendo feitas pela prefeitura, que rearia as arrecadações para o investidor.

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“Adotamos esta iniciativa numa visão moderna e arrojada, com vistas a incrementar a arrecadação e a expectativa de obter meios próprios para um maior desenvolvimento, de modo que possamos realizar ainda mais investimentos em todas as áreas do governo”, justificou o Executivo no projeto.

Ainda segundo as regras da securitização, o desconto dado pelo município na venda não pode envolver impostos federais e estaduais e os montantes a serem pagos pelos devedores seguirão com juros, multas, atualizações e formas de pagamento.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, 50% do total de recursos obtidos com a cessão dos direitos sobre os créditos da istração serão direcionados a despesas associadas a regime de previdência social e a outra metade a despesas com investimentos.

Procurado pelo LIBERAL, o líder do governo Chico Sardelli (PL), Lucas Leoncine (PSD) disse que a propositura será discutida com a secretária de Fazenda, Simone Inácio de França Bruno, para entender os impactos. Não há previsão para ser votada no legislativo.

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