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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Região tem 10,5 mil autistas e 54,7 mil pessoas com deficiência, aponta Censo 2pa3l

Levantamento para PCDs considera população acima dos dois anos de idade; pesquisa adotou novo método

Por Lucas Ardito

24 de maio de 2025, às 09h03

Piso tátil é um item de ibilidade que auxilia pessoas com deficiência na locomoção - Foto: Leonardo Matos/Liberal

A RPT (Região do Polo Têxtil) tem 10,5 mil autistas e 54,7 mil PCDs (Pessoas com Deficiência). Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (23), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e são referentes ao Censo 2022.

Para a edição mais recente do levantamento, o IBGE adotou uma nova metodologia de pesquisa, o que impede comparações entre os Censos de 1991 e 2010. Desta forma, não é possível quantificar se houve um aumento ou uma redução na quantidade de pessoas diagnosticadas com algum tipo de deficiência ou como autistas.

O Censo aponta que a maior quantidade de pessoas diagnosticadas com autismo na região está em Sumaré, com cerca de 3,2 mil. Americana registrou 2,3 mil, Santa Bárbara d’Oeste 1,5 mil, Hortolândia 2,8 mil e Nova Odessa, por fim, 715 pessoas.

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A quantidade de autistas apontada pelo levantamento representa apenas 1,06% da população da região. Entretanto, a tendência é de mais diagnósticos nos próximos anos, conforme explica a presidente do Grumaa (Grupo de Mães Acolhedoras do Autismo), Carine Sena.

“O número de diagnósticos tem aumentado cada dia mais devido ao o relacionado à conscientização. Temos mais compreensão sobre o assunto e acaba sendo mais fácil buscar ajuda e o tratamento devido. Esse número só tende a crescer a cada dia.”

“As cidades ainda não estão preparadas para proporcionar uma qualidade de inclusão. Estamos caminhando para que tenhamos uma estrutura, algumas cidades já deram o primeiro o, mas precisa ser muito trabalhado ainda a questão do acolhimento e inclusão. Ainda encontramos muitas barreiras”, completou.

PCDs w6tp

As pessoas com deficiência, por outro lado, representam 5,8% da população da região. O levantamento considera pessoas acima de dois anos e é dividido entre aqueles que têm dificuldade para enxergar, dificuldade para ouvir, dificuldade para andar ou subir degraus, dificuldade para pegar objetos pequenos, assim como dificuldade para comunicação ou atividades por limitações mentais.

Ao LIBERAL, a assistente social do C (Centro de Promoção à Cidadania da Pessoa com Deficiência Visual) Rosimary Favarelli Toledo destacou que a estatística do Censo não especifica o grau de deficiência, o que dificulta uma análise profunda dos números. Ela afirma ainda que, apesar disso, o levantamento é importante para as políticas públicas.

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Políticas 3f1460

“É uma estatística para a gente ter e ver o que precisa ser melhorado, de políticas públicas que precisam ser criadas, para ver o quanto que a prevenção é importante para que esse número de pessoas que demoram a ter o a um tratamento especializado. É importante a questão da prevenção, o quanto precisa ser investido. É uma pesquisa muito séria, para trabalhar ações com a população”, ressaltou.

O C atende pessoas de Americana, Santa Bárbara e Nova Odessa, atuando na habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência visual com uma equipe multidisciplinar. A instituição fica na Avenida Bandeirantes, 2.660, no Jardim Santana, em Americana.

Quantidade de autistas por cidade 4z4s3r

CidadeTotal
Americana2,3 mil
Santa Bárbara1,5 mil
Nova Odessa715
Sumaré3,2 mil
Hortolândia2,8 mil
Região10,5 mil
Fonte: Censo 2022

Quantidade de pessoas com deficiência por cidade a3n2v

CidadeTotal
Americana11,4 mil
Santa Bárbara9,8 mil
Nova Odessa3,5 mil
Sumaré15,6 mil
Hortolândia14,4 mil
Região54,7 mil
Fonte: Censo 2022

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