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Vizinha recém-chegada é suspeita de assalto no Terras do Imperador 2h3p5q
Assaltantes invadiram casa de empresário localizada em condomínio de Americana no último fim de semana
Por Cristiani Azanha
03 de agosto de 2022, às 07h58 • Última atualização em 03 de agosto de 2022, às 09h24
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Uma vizinha que teria se mudado há duas semanas para o condomínio de alto padrão Terras do Imperador, em Americana, é suspeita de ser “piloto de fuga” de dois assaltantes que invadiram a casa de um empresário de 53 anos. Eles fugiram levando um relógio Rolex, avaliado em R$ 150 mil, quatro peças de ouro, que somam R$ 40 mil, além de três capacetes, que custam R$ 13 mil, no total.
Na residência dela a polícia encontrou apenas um sofá e três colchões. O imóvel foi usado, possivelmente, para acompanhar a rotina do empresário. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil. A suspeita e os “comparsas” não foram localizados.
O empresário relatou ao LIBERAL que na manhã do último sábado jogava tênis no condomínio, quando a sua esposa, uma cabeleireira de 33 anos chegou ao local relatando que tinha sido roubada.

Ela disse que estacionou seu veículo na frente da garagem, quando percebeu que um Ford Fusion branco encostou atrás.
Em seguida, dois homens desceram do carro e a obrigaram a entrar. Um dos criminosos obrigou que a mulher permanecesse sentada sob mira de revólver, enquanto o outro, vasculhava a casa.
“A todo momento, os assaltantes perguntavam sobre o cofre, mas nós não temos cofre. Depois fugiram, no entanto, viram que condutora do veículo era a vizinha, que não desceu do carro nessa ação, mas deu cobertura”, disse o empresário.
Segundo o boletim, a cabeleireira ficou trancada no banheiro e depois de algum tempo conseguiu pular a janela.
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A PM (Polícia Militar) foi acionada, mas os suspeitos fugiram. O carro usado por eles tinha as placas clonadas. O delegado plantonista Robson Gonçalves de Oliveira requisitou a perícia do IC (Instituto de Criminalística).
FALHA. “Nós mudamos para o condomínio para ter mais segurança. Acho que houve falha, pois mesmo na entrada todos os moradores precisam de impressão digital e reconhecimento facial. Já tinha encaminhado mensagem para o representante do condomínio um dia antes relatando que desconfiava da vizinha que estava morando em uma casa sem condições, pois estava mal pintada, com o jardim que não estava terminado”, desabafou o empresário.
O condomínio informou que o corpo diretivo (composto por associados do Terras do Imperador) está acompanhando o processo investigado pelas autoridades.
Nos próximos dias, a Polícia Civil deve requisitar as imagens do circuito de câmeras e sistemas de segurança do condomínio.