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Libera o Hexa! 1b2v2s

Faltou inteligência para a seleção 3o561r

Time de Tite jogou mal e vacilou nos detalhes, como no contra-ataque que permitiu o empate

Por Rodrigo Alonso

09 de dezembro de 2022, às 16h31

Em jogos complicados, são os detalhes que determinam o resultado. No final, vence a equipe que consegue explorá-los melhor. Ou seja, em todo caso, o que conta é a competência.

E, sim, o Brasil foi incompetente. Jogou mal e não teve inteligência. O árbitro e as defesas do goleiro croata não podem ser usados como desculpa.

Na verdade, tudo poderia ter ido por água abaixo já no começo do jogo. Onde já se viu, em um jogo de quarta de final de Copa do Mundo, um jogador levantar a perna como Danilo fez? Por sorte não acertou o rosto do adversário, e ele recebeu só amarelo. Nesse caso, os detalhes salvaram a seleção, que quase perdeu um atleta expulso já nos primeiros minutos.

Neymar conseguiu decidir na prorrogação, mas os croatas empataram – Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Depois, a partir do segundo tempo, ficou claro que o Brasil precisava de um canhoto no lado esquerdo, onde a equipe criava suas principais jogadas, mas pecava na definição, justamente pela falta de um jogador que chutasse ou cruzasse bem com o pé esquerdo.

Contudo, Tite só tentou corrigir esse problema na segunda etapa da prorrogação, com a entrada de Alex Sandro.

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A qualidade da Croácia também tem de ser considerada. Mas, apesar de todas as dificuldades criadas pelos croatas, Neymar conseguiu decidir. Marcou um golaço e colocou o Brasil à frente no fim do primeiro tempo da prorrogação.

No entanto, mesmo em vantagem, a seleção se abriu, deixou o lado direito exposto e permitiu um contra-ataque imperdoável, que culminou no empate. Curiosamente, foi a única finalização da Croácia em direção ao gol em toda a partida. Foi um detalhe, mas um detalhe que deveria ter sido evitado.

Por fim, não consigo tirar da cabeça – e não é de hoje – que o melhor batedor deve ser o responsável pela primeira cobrança na disputa de pênaltis, para iniciar bem e ajudar a tirar o peso das costas dos outros jogadores.

E o melhor cobrador do Brasil é Neymar. O próprio Tite reconhece isso ao colocá-lo como batedor oficial no tempo regulamentar.

Porém, em vez de colocar Neymar para abrir a série, o técnico brasileiro permitiu que o primeiro cobrador fosse Rodrygo, um garoto de 22 anos. Promissor, mas inexperiente. É fácil falar agora, mas em nenhuma circunstância ele deveria ter batido o primeiro pênalti.

No fim, o Brasil perdeu sem que Neymar pudesse bater. Ele ficou por último, talvez para sair bem na foto em caso de vitória. Infelizmente, não saiu.

Rodrigo Alonso é apaixonado por futebol, apesar de ser ruim de bola, e são-paulino frustrado

Redação

Jornalistas do LIBERAL escrevem sobre a Copa do Mundo do Catar, com direito a curiosidades, opinião, informação e muita expectativa pelo título da nossa seleção