Mbappé tem sobrado no Catar. Sabemos que, se o título não ficar com a França, o desempenho dele terá pouco valor no final das contas. Mas por enquanto ele tem jogado um futebol digno de melhor do mundo.

Há um bom tempo não se via um nível tão alto numa Copa do Mundo. É claro que os números pesam – foram cinco gols em quatro partidas, além das assistências -, mas impressiona também a capacidade dele de desequilibrar durante o jogo todo.

Sempre quando ele pega na bola, sai uma jogada interessante. Ao vê-lo, parece fácil driblar e tomar boas decisões em momentos decisivos. Mas sabemos que não é.

Neste domingo, Mbappé mostrou que é o dono da seleção sa e deixou clara sua intenção de ser, mais uma vez, campeão mundial. Nenhum outro jogador fez isso com a mesma intensidade até agora.

Vale lembrar que a estrela do PSG já havia sido um dos protagonistas da França no título de 2018, quando tinha apenas 19 anos.

“Escondido” na liga sa, onde o nível é inferior em comparação ao futebol jogado em países como Inglaterra e Espanha, Mbappé ainda não conseguiu atrair tanta atenção a ponto de disputar um prêmio de melhor jogador do mundo. Porém, agora, ele tem a Copa para ajudá-lo.

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O atacante já perdeu a Bola de Ouro, entregue em outubro ao também francês Benzema, que fez uma temporada espetacular pelo Real Madrid. Na ocasião, Mbappé ficou em sexto lugar.

No entanto, a premiação The Best, realizada pela Fifa, acontecerá somente em 2023 e, portanto, vai considerar o desempenho dos atletas na Copa. Se continuar nessa pegada, Mbappé tem tudo para, pelo menos, brigar pelo topo nesse prêmio.

A concorrência será difícil, até porque Benzema, ausente da Copa por conta de uma contusão, realmente jogou muito neste último ano, que teve o Real Madrid como melhor time do planeta.

Contudo, Copa tem um grande peso nessa disputa. E sem querer ser repetitivo, mas já sendo, hoje Mbappé joga um futebol de melhor do mundo. O Brasil que se cuide.

Rodrigo Alonso é apaixonado por futebol, apesar de ser ruim de bola, e são-paulino frustrado