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Beraldo já apresentava ‘técnica diferente’ no União Barbarense, diz treinador 1v6r2b
Zagueiro mais caro da história do futebol brasileiro ou pelo Leão da 13 em 2016 e pode render dinheiro para o clube
Por Gabriel Pitor
03 de janeiro de 2024, às 07h52 • Última atualização em 04 de janeiro de 2024, às 13h24
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O talento de Lucas Beraldo, demonstrado no São Paulo ao longo da temporada de 2023, foi reconhecido pelo Paris Saint-Germain, que adquiriu o atleta por aproximadamente R$ 107 milhões, o maior valor pago a um zagueiro na história do futebol brasileiro.
Porém, há sete anos, quando ainda estava na base do União Barbarense, ele já chamava a atenção pela “técnica diferente” em comparação aos demais jogadores. O apontamento foi feito por Emerson Soares, técnico do Sub-13 do Alvinegro barbarense em 2016 e atualmente auxiliar do Capivariano.

Naquele ano, Beraldo teve a primeira chance de disputar um campeonato estadual, fez 12 jogos e marcou três gols na campanha unionista, que terminou logo na primeira fase.
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“Ele vinha treinando no Red Bull Brasil, mas a equipe não iria disputar o Paulista Sub-13. E nós iríamos jogar e sabíamos da qualidade do Beraldo, então conversamos com o pai [André Beraldo]. Eu lembro que o menino ficou ansioso, alvoroçado. Ele pedia para o pai ligar para nós e confirmar se estava tudo certo para jogar”, contou Emerson.
Segundo o treinador, André Beraldo, que jogou por equipes do interior paulista nos anos 1990 e 2000, teve papel fundamental no desenvolvimento do filho.
“Orientava o Lucas a como se portar, a como se posicionar em determinada jogada. E o Lucas tinha uma técnica diferente. Por exemplo, ele era canhoto e jogava pela direita. Não era tão encorpado para o Sub-13, um pouco baixo para um zagueiro, mas compensava tecnicamente. Cabeceava bem, batia pênalti bem, tinha uma liderança boa no grupo, porque o pai dele orientava bastante”, relembrou.
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Nesta segunda-feira (1º), quando Beraldo foi oficialmente anunciado pelo PSG, Emerson disse que se sentiu orgulhoso, mas ressaltou que já sabia do potencial do zagueiro.
“Dava para ver que ele tinha condições de chegar longe. Ele sempre foi muito centrado, sabia o que queria. Já foi muito bom ver ele jogando bem no São Paulo, mas agora, no PSG, é um orgulho”, afirmou.
Além do orgulho, a agem pode render contrapartida financeira ao União. De acordo com a Fifa, o clube onde o jogador atuou no ano do seu 13º aniversário recebe 0,25% do montante pago em uma transferência internacional, como mecanismo de solidariedade à formação. Tal porcentagem proporcionaria em torno de R$ 267,5 mil aos cofres do Leão da 13.
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Segundo o diretor jurídico do clube, Régis Godoy, o Alvinegro barbarense vai analisar quais são seus direitos e monitorar a situação.
Conforme o LIBERAL apurou, um possível entrave é que, em 2016, o Sub-11 e o Sub-13 eram istrados por uma parceira.
Outro que poderá se beneficiar com a venda é o XV de Piracicaba, clube no qual Beraldo fez boa parte das categorias de base, entre 2018 a 2019. O Nhô Quim tem 20% dos direitos econômicos do atleta e deve receber aproximadamente R$ 20 milhões.