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Honda Civic e:HEV tem elegância, esportividade e eficiência, mas preço limita desempenho de mercado 53722l
Carro voltou em 2023 mais refinado e com uma única versão, de motor híbrido; valor atual do modelo da 11ª geração é de R$ 265,9 mil
Por Eduardo Rocha/Auto Press
22 de fevereiro de 2025, às 09h15
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O Honda Civic tem uma longa história no Brasil. O sedã começou a ser importado em 1992, na 5ª geração do modelo. Em 1997, na 6ª geração, ou a ser o primeiro modelo produzida pela marca japonesa no País.
Nessa trajetória, o sedã foi o único capaz de rivalizar com o Toyota Corolla e chegou a vender mais que o rival japonês em diversas ocasiões.
Por conta de um reposicionamento de mercado da Honda, que ficou mais sofisticada (e cara), o Civic foi perdendo o fôlego com a sucessão das gerações. Até que em 2021, a produção foi encerrada.

Depois de um ano sabático, ele voltou em 2023 mais refinado, apenas na versão e:HEV. Para deixar claro que hoje está em um segmento diferente do frequentado por Corolla, Nissan Sentra ou BYD King, o preço atual do modelo é de R$ 265,9 mil, ou um terço a mais que os rivais diretos.
Por conta disso, o Civic híbrido tem uma participação tímida no mercado. Em 2023, teve uma média de emplacamento de 40 unidades mensais. Ano ado, a coisa melhorou, com cerca de 140 unidades mensais.
E curiosamente, teve em janeiro desse ano a melhor performance mensal desde que a 11ª geração ou a ser importada da Tailândia, com 285 unidades. Bem abaixo dos rivais, mas convincente em função do preço.
Conceito 4hy3a
Mesmo que parte desse desempenho possa ser atribuído às viúvas do velho modelo, o novo Civic é um carro bastante diferente. O conceito do sistema e:HEV inclui dois motores elétricos, um propulsor com 184 cv de potência e 32,1 kgfm de torque, e outro que funciona apenas como gerador.
Eles se combinam com um motor térmico 2.0 16V de quatro cilindros com ciclo Atkinson e injeção direta de gasolina, que rende 147 cv de potência, com 19,4 kgfm de torque. Na combinação, a potência máxima fica nos 184 cv do motor elétrico, mas o torque vai um pouco além, com 34,2 kgfm.
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Todo o sistema aciona apenas as rodas dianteiras. Em baixas velocidade, ele é impulsionado pelos motores elétricos e o motor térmico entra em ação apenas para acionar o gerador, que alimenta a pequena bateria de 1,05 kWh.
Já em altas velocidades, o motor a explosão é usado para a tração e o sistema elétrico entra como auxiliar, para aumentar o torque e melhorar as acelerações.
O sistema está associado a uma transmissão batizada de e-CVT, que tem duas relações pré-fixadas uma curta e uma longa. Segundo o InMetro, o Honda Civic Hybrid percorre 18,3 km/l na cidade e 15,9 km/l na estrada, números bem semelhantes aos do sedã da Toyota.
Em linhas gerais, o modelo da 11ª geração parece um Accord em escala, com superfícies lisas e faróis bem dominantes. Tudo flui da frente, que parece um focinho, para a traseira, com teto em arco, coluna traseira bastante inclinada e uma terceira janela lateral em triângulo.
O capô longo também se destaca, como resultado do recuo da base da coluna dianteira. No facelift apresentado nos Estados Unidos em meados do ano ado, o tal focinho desaparece e a grade dianteira fica mais aparente. Essa segunda fase do Civic 11 só deve ser lançada no Brasil em meados desse ano.
Interno 4r643o
Por dentro, o console frontal traz vários elementos dos dois SUVs construídos na mesma plataforma: o ZR-V e o CR-V. A orientação das linhas é horizontal, com uma grade que esconde as saídas de ar, a tela flutuante de 9 polegadas e os comandos de climatização com três botões.
O modelo traz conforto, multimídia e segurança, com destaques para o estofamento em couro, bancos dianteiros elétricos, teto solar elétrico, abertura e ignição por chave presencial, controle climático duplo, freio de estacionamento elétrico e carregador de telefone por indução.
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A tela da central multimídia é sensível ao toque, exibe a câmera de ré e o indicador de fluxo de energia. O espelhamento de Android Auto e Carplay sem fio é muito simples de ser completado.
O é 100% digital, com velocímetro e conta-giros com gráfico analógico. A parte central de cada relógio é personalizável e ainda tem uma seção central que monitora os recursos ADAS e traz diversas luzes-espia.
O pacote de segurança segue o padrão Honda Sense, incluindo manutenção de faixa, controle de cruzeiro adaptativo e frenagem automática de emergência com detecção de pedestres e ciclistas. Ele se completa com oito airbags: frontais, laterais dianteiros e traseiros e de cabeça.