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Banho em gatos: necessário ou exagero? 4m1p4y
Veterinária explica quando ele pode e deve ser essencial para a saúde dos felinos
Por Ana Carolina Leal
31 de março de 2025, às 08h26
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Em muitos lares, os gatos reinam absolutos, conquistando seus tutores com sua independência e comportamento peculiar. No entanto, uma dúvida recorrente entre os amantes de felinos é se o banho é realmente necessário. Será que a conhecida “autolimpeza” dos bichanos é suficiente para mantê-los higienizados? Embora os gatos se lambam regularmente para remover impurezas, há situações em que a intervenção humana se torna essencial.
Segundo Fabiana Volkweis, professora de Medicina Veterinária do Ceub (Centro Universitário de Brasília), a língua dos felinos possui uma textura áspera que auxilia na remoção de sujeira e na distribuição de óleos naturais pela pelagem, promovendo saúde e bem-estar. “Essa capacidade de autolimpeza é uma das razões pelas quais os gatos não precisam tomar banho frequentemente”, explica a especialista.
Quando o banho é necessário? Embora a maioria dos gatos consiga manter-se limpo sem ajuda externa, existem exceções. Raças de pelo longo, como o Persa e o Maine Coon, necessitam de escovação frequente para evitar nós e acúmulo de sujeira, e, ocasionalmente, um banho pode ser indicado para complementar os cuidados.
“Gatos de pelagem longa podem ter dificuldades em higienizar todas as partes do corpo apenas com a língua, tornando a escovação e, em alguns casos, o banho, necessários”, pontua Fabiana.
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Outro caso que requer atenção especial é o da raça Sphynx, caracterizada pela ausência de pelos. Esses gatos possuem pele mais oleosa, o que pode resultar no acúmulo de resíduos e necessitam de banhos regulares para evitar dermatites. “Sem a barreira natural dos pelos, a pele do Sphynx exige limpeza frequente para manter sua saúde e prevenir problemas”, afirma a veterinária.
Gatos que têm o a ambientes externos, como quintais e jardins, também podem precisar de banhos esporádicos, já que podem se sujar com maior facilidade. “Esses felinos podem entrar em contato com poeira, terra e outras substâncias que exigem uma limpeza mais aprofundada”, acrescenta Fabiana.
Cuidados especiais e casos de recomendações veterinárias 1t3h5j
Além dos casos mencionados, há situações em que o banho se torna uma necessidade médica. Gatos com problemas dermatológicos, como alergias e infecções de pele, podem precisar de banhos terapêuticos prescritos por veterinários. “Nesses casos, o banho deve ser feito com shampoos específicos e em uma frequência adequada a cada condição clínica”, orienta a especialista.
Para gatos de pelo curto e que vivem exclusivamente dentro de casa, o banho geralmente não é necessário. No entanto, se o tutor optar por dar banho no animal, Fabiana recomenda que a frequência seja limitada a uma vez por mês, a menos que haja recomendação veterinária.
“O banho excessivo pode remover a camada protetora natural da pele e causar ressecamento, então deve ser realizado com cautela e produtos apropriados para felinos”, alerta.
Alternativas q1m2t
Caso o banho não seja uma opção viável para o gato, existem alternativas para garantir a higiene sem estresse. O uso de lenços umedecidos próprios para pets, espumas de limpeza a seco e escovações regulares ajudam a manter a pelagem limpa e saudável.
“O ideal é sempre respeitar a individualidade de cada gato e buscar formas menos invasivas para garantir sua higiene”, finaliza Fabiana.
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