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Vacina é a principal ferramenta para evitar doenças nos animais domésticos 16432z
Garantir a imunização de cães e gatos é fundamental para prevenir doenças graves, proteger o bem-estar dos pets e evitar riscos à saúde pública
Por Ana Carolina Leal
02 de dezembro de 2024, às 08h45
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Proteger cães e gatos vai além do carinho e cuidados básicos. Vaciná-los é um ato essencial para garantir a saúde e o bem-estar dos animais, de seus tutores e da sociedade como um todo.
Mesmo aqueles pets que vivem exclusivamente dentro de casa estão vulneráveis a doenças graves e altamente contagiosas, como cinomose, parvovirose e panleucopenia, que podem ser transmitidas por objetos, roupas ou calçados contaminados.
A médica veterinária Mariana Agnese Bortolazzo, de Santa Bárbara d’Oeste, destaca que a vacinação é a principal ferramenta para evitar essas doenças.
“Vacinar evita que os pets sejam vetores de doenças, como a raiva, protegendo outros animais e até humanos. Além disso, animais não vacinados são mais suscetíveis e podem agravar a disseminação de doenças”, observa.
Vacinas obrigatórias e essenciais – Segundo a veterinária, cães devem receber obrigatoriamente a vacina antirrábica, conforme a legislação brasileira, e essencialmente as V8 ou V10, que protegem contra cinomose, parvovirose, hepatite infecciosa canina, parainfluenza e leptospirose. Há ainda opções como as vacinas para gripe canina, giárdia e leishmaniose, indicadas em áreas endêmicas.
Para os gatos, a vacina antirrábica pode ser obrigatória dependendo da legislação local. Mariana recomenda as V3 ou V4, que previnem panleucopenia, herpesvírus felino, calicivírus e, no caso da V4, clamidiose. A vacina contra FeLV (leucemia felina) é opcional, mas fundamental para animais em contato com outros gatos.
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Zoonoses e proteção comunitária – Doenças como raiva e leptospirose são especialmente preocupantes devido ao risco de transmissão para humanos. “A raiva é uma zoonose fatal e sem cura. Animais não vacinados são potenciais transmissores, colocando a comunidade em risco. Já a leptospirose pode causar insuficiência renal e hepática grave, sendo mais frequente em períodos chuvosos e áreas urbanas”, alerta Mariana.
Ajustes no calendário vacinal – Com os avanços tecnológicos, vacinas mais seguras e eficazes estão disponíveis, reduzindo as chances de reações adversas. Além disso, as diretrizes de vacinação são revisadas constantemente com base em evidências científicas e no aumento de doenças em determinadas regiões, como leishmaniose e leptospirose.
Animais devem receber reforços anuais ou conforme o risco epidemiológico e o tipo de vacina. Mariana explica que, em pets idosos ou com doenças crônicas, o protocolo pode ser ajustado, incluindo intervalos maiores entre os reforços ou vacinas individualizadas para casos de imunossupressão.
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Cuidados antes da vacinação – Antes de vacinar, é fundamental certificar-se de que o pet está saudável. Animais com febre, diarreia ou letargia não devem ser vacinados.
Levar a carteirinha de vacinação para avaliação dos intervalos e vacinas necessárias é outro cuidado importante. Além disso, evitar estímulos excessivos antes da aplicação ajuda a reduzir reações emocionais ou físicas adversas.
“Animais não vacinados contribuem para a proliferação de doenças, aumentando o risco para a comunidade”, conclui Mariana.