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Viroses caninas 5r6n20

Vacinação, alimentação e hidratação são fundamentais para a saúde dos animais 1q5s4a

Dias quentes elevam os riscos de doenças virais, tanto para humanos quanto para os animais de estimação

Por Ana Carolina Leal

24 de fevereiro de 2025, às 07h24 • Última atualização em 24 de fevereiro de 2025, às 07h25

A hidratação é um fator crítico para o bem-estar dos cães impeça que ele beba água do mar, que pode causar desidratação - Foto: Adobe Stock

Os dias quentes de verão trazem momentos de lazer para muitas famílias, mas também elevam os riscos de doenças virais, tanto para humanos quanto para os animais de estimação.

O aumento da circulação de pessoas nas praias e locais turísticos, além das mudanças na alimentação e exposição a novos ambientes, podem comprometer a saúde dos cães.

Uma dúvida comum entre tutores é se viroses humanas, como o norovírus, podem afetar seus pets. Embora os cães não sejam suscetíveis a essa doença específica, eles também podem desenvolver enfermidades virais com sintomas semelhantes.

Fabiana Volkweis, professora de Medicina Veterinária do CEUB (Centro Universitário de Brasília), explica que as viroses caninas ocorrem em qualquer época do ano, mas os riscos aumentam no verão. “A vacinação é essencial para evitar complicações, especialmente em filhotes, que ainda não têm um sistema imunológico totalmente desenvolvido”, alerta.

O ideal é garantir que o protocolo vacinal esteja completo antes de expor o animal a ambientes com outros cães. Se a imunização não estiver concluída, recomenda-se evitar eios e contato com animais desconhecidos.

Outro ponto de atenção é a alimentação dos pets. Oferecer restos de churrasco, alimentos temperados ou doces pode desencadear problemas gastrointestinais graves.

“Além disso, em locais de praia, os cães podem estar expostos a doenças como a dirofilariose, transmitida por mosquitos em regiões como Rio de Janeiro, São Luís e partes de Santa Catarina. Uma consulta veterinária antes da viagem pode evitar surpresas desagradáveis”, orienta Fabiana.

A hidratação também é um fator crítico para o bem-estar dos cães nos dias mais quentes. A veterinária recomenda trocar a água do pet frequentemente e impedir que ele beba água do mar, que pode causar desidratação.

Para manter a alimentação segura, é fundamental armazenar a ração em local fresco e protegido do calor excessivo. “Opções como água de coco e picolés próprios para cães ajudam a refrescar e hidratar os pets”, acrescenta.

Sintomas. Caso o cachorro tenha diarreia, o tutor deve observar se o quadro é ageiro ou persistente. “Se for um episódio isolado, manter a hidratação pode ser suficiente. Mas se houver recorrência, é fundamental procurar um veterinário, pois a diarreia pode ser sintoma de doenças graves”, explica a especialista.

Outro risco comum no verão é o aumento da população de mosquitos, que podem transmitir doenças como a leishmaniose e a dirofilariose.

O uso de coleiras repelentes, medicamentos tópicos e produtos específicos para cães ajudam na proteção. “Há também repelentes naturais, mas é importante verificar com um veterinário se eles são eficazes contra determinados vetores”, conclui Fabiana. 

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